ELEIÇÕES CORECON-MA 2023

ELEIÇÕES CORECON-MA 2023

Nos termos das Resoluções 1.981, de 23/10/2017 e 2.128, de 22/05/2023, do Conselho Federal de Economia – Cofecon que institui procedimentos e aprova o calendário referente ao processo eleitoral de 2023, e dá outras providências.

Divulgamos a relação contendo os nomes dos economistas que estão em condições de voto, aqueles que compões o Colégio Eleitoral Provisório em 16/08/2023:

Colégio eleitoral provisório 16.08.2023

Colégio eleitoral 20.09.2023

Acesse aqui o Edital de Eleições

Chapa Inscrita

Página da votação eletrônica: www.votaeconomista.org.br

Legislações Aplicáveis:

2.1. Lei Federal nº 1.411/1951, dispõe sobre a profissão de Economista.

2.2. Lei Federal nº 6.537/1978, altera dispositivos da Lei 1.411/1951.

2.3. Lei Federal nº 9.784/1999, regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

2.4. Lei Federal nº 13.105/2015, institui o Novo Código de Processo Civil.

2.5. Resolução nº 1.981/2017, aprova o regramento relativo ao procedimento eleitoral do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Economia, revoga a Resolução nº 1.954/2016 e demais disposições em contrário.

2.6. Resolução nº 2.128, de 22/05/2023, institui procedimentos e aprova o calendário referente ao processo eleitoral de 2022, e dá outras providências.

Nova Presidência do CORECON-MA

Nova Presidência do CORECON-MA

Nesta segunda-feira, 09 de janeiro de 2023, em reunião plenária ordinária que aconteceu na Secretaria de Fazenda do Estado do Maranhão – SEFAZ-MA, foi eleito por aclamação e unanimidade para presidente do Conselho Regional de Economia da 15ª Região – CORECON-MA, o economista Marcello Apolônio Duailibe Barros. Como vice-presidente foi eleito o economista Roberto Santos Matos.

Marcello Duailibe (esquerda) é atualmente presidente da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares – EMSERH, é economista pela Universidade Federal do Maranhão, Especialista em Finanças pela FGV,  MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria, com Especialização na Ohio University (Ohio, EUA) e na Warwick University (England). Foi vice presidente do CORECON-MA nas gestões de 2021 e 2022, foi secretário adjunto do tesouro e contabilidade na Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento do Maranhão – SEPLAN-MA , onde também foi subsecretário e superintendente de assuntos fiscais.

Roberto Santos Matos é atualmente secretário adjunto do Planejamento e Orçamento na SEPLAN-MA, é economista pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA. é mestre em desenvolvimento socioeconômico também pela UFMA, tem MBA em Especialização em Planejamento e Orçamento pela Unyleya.

Ambos economistas passarão a liderar o CORECON-MA durante o ano de 2023 com possibilidade de renovação de mais um ano de mandato com a mesma chapa.

COMBUSTÍVEIS E INFLAÇÃO

COMBUSTÍVEIS E INFLAÇÃO

COMBUSTÍVEIS E INFLAÇÃO
Por: João C. S. Marques e Gustavo M. A. Ribeiro¹

Foi lembrada a população brasileira, de que o Brasil possui vulnerabilidades que impactam no nosso dia a dia. No bolso sentimos, nos últimos três anos, a retomada da inflação em detrimento da desvalorização da nossa moeda e da alta dos preço

s dos combustíveis.

Em 2020, com o advento dramático da COVID-19, no primeiro semestre, o preço dos combustíveis se desvalorizou. Isso ocorreu porque os preços do petróleo, insumo base para a maior parte destas mercadorias, teve uma drástica perda de demanda com as paralizações e o lockdown, cerca de 10,53% do volume de comércio mundial caiu durante o ápice da COVID-19.

Com a queda da demanda os preços despencaram, os produtores diminuíram a produção e queimaram seus estoques para garantir um preço menos desfavorável e reduzir as perdas. Contudo, a recuperação econômica mundial foi mais rápida do que o esperado, e, no segundo semestre, a demanda voltou com tudo. Com os estoques baixos e com bastante capacidade instalada ociosa, as produtoras tiveram que retomar a produção de forma acelerada, mas a demanda já pressionava os preços e mantinha os estoques baixos.

A partir destes acontecimentos, a inflação brasileira, que crescia à passos lentos, saiu de 4,52% em 2020 para 8,35% no primeiro semestre de 2021, apenas pela pressão que o câmbio exerce sobre os insumos importados, começou a subir mais drasticamente, no segundo semestre de 2021 registrou 10,74% e fechou o ano com 10,06%.

O Brasil é um país que exporta petróleo, mas importa combustíveis e lubrificantes. A nossa falta de refinarias para adensar a produção no mercado nacional amplia nossa vulnerabilidade à choques desse tipo. Não bastasse isso, nossa estrutura logística é altamente dependente de gasolina e principalmente do diesel, visto que boa parte do transporte é feito por via rodoviária, dessa forma, todos os nossos preços são fortemente impactados com aumento dos custos logísticos devido a elevação dos preços do petróleo – por isso a inflação acelera.

Mas não é só isso, o petróleo é uma commodity que impacta também seus substitutos, quando seu preço sobe, o mercado tende a procurar outras vias para suprir parte de sua demanda com menor custo, assim, de certa forma todo o setor energético é impactado no mundo.

Ao longo de 2021, o choque da COVID-19 continuava exercendo influência nos preços do petróleo. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo – OPEP, também manteve de forma crescente os preços, o que ajudou na continuidade dos impactos inflacionários. Para se ter ideia, os preços médios do Petróleo Brent, segundo o Banco Mundial, o preço mais baixo do barril em 2020 foi de US$ 21,04 em 2020 e registrou em janeiro, o maior valor do ano, que foi de US$ 61,63, já em 2021, os preços já chegaram até US$ 83,65 em outubro, na diferença da média dos anos, o crescimento foi de 70,28%.

É importante reiterar, que ao findar de 2021 havia um tendência, ainda que sutil, de arrefecimento e até “normalização” dos preços do petróleo em patamar mais baixo. Contudo, em fevereiro de 2022, toda inflexão que poderia se esperar foi frustrada com a invasão da Rússia na Ucrânia. A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, detendo 10,39% da produção mundial (dados de 2019), e é uma grande fornecedora de Gás Natural para União Europeia, detendo 17% do comércio mundial da mercadoria, a Ucrânia, embora não tenha essa influência no mercado energético, possui um grande peso na produção de produtos agrícolas e alimentícios. A invasão parou a produção ucraniana e os países passaram a não importar produtos Russos, assim, o mercado de petróleo e o energético (vide gás natural) sofreu forte pressão e outros mercados de produtos russos também foram afetados, como o de fertilizantes e o alimentício, assim de forma generalizada os preços dispararam aceleradamente no mundo.

Ao final de 2021, o preço do petróleo era de US$ 72,87, com o advento do conflito, os preços dispararam registrando – até o momento – o pico de US$ 120,08 em junho de 2022. Em 2022 até junho, o Índice de Preços das Commodities Energéticas do Banco Mundial, valorizou 41,73%, a alimentícia 13,21%. No Brasil a inflação atingiu 11,89% e com isso várias medidas foram adotadas pelo Governo Federal, à exemplo desoneração das alíquotas de IPI sobre Diesel, das Leis Complementares nº 192 e nº 194, que respectivamente estabeleceram regras para cobrança de ICMS sobre o Diesel e demais combustíveis. Enquanto a LC nº 192, fixou os preços de base para cobrança do Imposto pela média dos últimos 60 meses, a LC nº 194 mudou a classificação de alguns combustíveis para produtos essenciais, obrigando, portanto, a aplicação de alíquota mínima estabelecida pela Constituição.

Esse processo provou ter alguns resultados na redução da inflação, que caiu nos meses de julho até setembro. Mas não se deve deixar de reiterar a importância de outras duas intervenções do Governo Federal: 1) a constante elevação da taxa Selic, visando conter a inflação, que se mostrou inócua isoladamente, mas que serviu para frear o consumo e o crescimento econômico – vide queda do Índice de Atividade Econômica de 1,13% em agosto; 2) a constante redução forçada dos preços na Petrobras – vetor que possui mais impacto do que as reduções do ICMS.

Não obstante as consequências drásticas que essas políticas macroeconômicas terão no futuro, devemos olhar novamente para mais uma elevação dos preços internacionais do petróleo no final de 2022, pois o inverno chega à Europa, e com o conflito Rússia e Ucrânia, o abastecimento energético foi prejudicado e a demanda deverá crescer devido ao frio. Os preços de outras mercadorias deverão subir mais fortemente com o encarecimento dos insumos, redução da produção agrícola do período e as dificuldades logísticas. Assim, a bomba inflacionária que estava montada no país volta à contagem regressiva. Essa bomba só será desarmada quando retomarmos as políticas de desenvolvimento nacional, com estratégias voltadas para redução da dependência internacional nos setores mais estratégicos. Enquanto não dermos a devida importância a isso, nos sujeitaremos às nuances da conjuntura global e a conta continuará sendo paga pelos mais pobres.

¹Por:

 

 

 

 

 

 João C. S. Marques – Economista, Mestre em Desenvolvimento Socioeconômico (UFMA), Presidente do CORECON-MA e do COMDES.

 

 

 

 

 

 Gustavo Moreno Alves Ribeiro – Economista, Mestrando em Desenvolvimento Socioeconômico (UFMA).

Lançamento do Livro: Águas Latinas

Lançamento do Livro: Águas Latinas

Lançamento do Livro: Águas Latinas

O economista maranhense e graduado pela Universidade Federal do Maranhão, Vinícius Nunes Coimbra anuncia o lançamento de sua obra “Águas Latinas.

O livro conglomera inúmeros poemas do autor que em suas palavras:

“Estes poemas têm a pretensão de reconhecer a vida, tomando como ponto de partida o corpo, a dimensão física do ser, para, daí, afirmar seus desejos amorosos e sua ligação com a terra e com a gente da América do Sul. As intenções nascem das entranhas de um Maranhão clandestino, alimentadas pela ambição de se guardar na eternidade, não pelo caminho da espiritualidade, mas pelo caminho do corpo. Caminho que foi pavimentado pela ação literária, por poemas que partem da horizontalidade do ser: o homem, sua própria carne e seu próprio sangue. São poemas que se aglutinam no corpo de um homem na casa dos vinte anos e que se habituou a ver estendidas pelo chão as vísceras das circunstâncias e das almas das pessoas, enquanto ansiavam por uma pele que as pudesse guardar e comunicar. Águas latinas tem a pretensão de ser, entre tantos livros que já o foram, essa bem folgada pele. Pele que sabe o velho e espera pelo que o novo há de acrescentar.”

Os interessados em adquirir um volume próprio podem acessar: https://benfeitoria.com/projeto/aguaslatinas , onde poderão comprar seu exemplar, pedir autógrafo e inclusive apenas doar em apoio ao autor e à plataforma Benfeitoria.com.

 

MEUS CINCO LIVROS

MEUS CINCO LIVROS

MEUS CINCO LIVROS


*Antônio Augusto Ribeiro Brandão

 Constam em bibliotecas da França, Espanha e Portugal e foram lançados no Brasil e no exterior, em São Luís, São Paulo, Lyon e Coimbra.

1 – “Fortes Laços”, editado em 2007 pela Fundação Municipal de Cultura e lançado na 1ª Feira do Livro de São Luís. Contém artigos e crônicas sobre o cotidiano das Cidades e das pessoas que nelas habitam;

2 – “Crônicas de 400 anos/Chroniques de 400 anos”, editado em 2012 pela Editora da Universidade Federal do Maranhão – UFMA/ EDUFMA e lançado no Palácio Cristo Rei. Contém textos em homenagem aos 400 anos de fundação da Cidade, aos franceses fundadores e aos portugueses, colonizadores;

 3 – “Desafios à Teoria econômica/Challenges to the economic theory”, editado em 2015 também pela UFMA/EDUFMA e lançado na Academia Maranhense de Letras e na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Esse livro aborda causas e efeitos da crise das hipotecas, nos Estados Unidos, resgata a história do pensamento econômico e projeta cenários, além de conter textos pertinentes;

 4 – “Economia – Textos selecionados”, editado em 2019 pela Viegas e lançado na Associação Maranhense de Escritores Independentes – AMEI. Contém textos sobre a conjuntura econômica brasileira e internacional.

5 – “Biografia/’, editado em 2021 pela Viegas e lançado oficialmente, em 2021, na Livraria AMEI. Contém cinco capítulos e uma galeria de fotos.

*Economista. Membro Honorário da ACL, ALL e AMCJSP.

 

 

 

ZONA DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÕES: ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS, EMPREGOS E FORTE APOIO DO GOVERNO

ZONA DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÕES: ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS, EMPREGOS E FORTE APOIO DO GOVERNO

ZONA DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÕES: ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS, EMPREGOS E FORTE APOIO DO GOVERNO

itaqui

 

Por:

Geraldo Cunha Carvalho

Em 19 de agosto de 2022, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE) enviou ao Ministério da Economia o pedido formal, assinado pelo governador Carlos Brandão, de criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Bacabeira. O pedido foi acompanhado de robusto projeto, detalhando os motivos, os dados e as empresas já interessadas em participar dela.

Zonas econômicas especiais ou de processamento de exportações são “áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas direcionadas para a produção de bens a serem comercializados no exterior, prestação de serviços vinculados à industrialização das mercadorias a serem exportadas ou a prestação a serem comercializados ou destinados exclusivamente para o exterior”.

Percebe-se do conceito que ZPEs são uma importante ferramenta de atração de investimentos privados. Em sua atividade, as empresas industriais ou de serviços podem atuar abrigadas dos impostos e taxas do país, seguindo o princípio econômico que não se exporta tributos. Dentro da ZPE, é livre a importação, beneficiamento e reexportação de matérias primas, bens e serviços que agreguem valor ao produto final.

A ideia surgiu na cidade de Shannon, na Irlanda, em 1959, e depois copiada em Guangdong (China), durante a Presidência de Deng Xiaoping, o líder que começou a transição chinesa da planificação comunista para uma economia de mercado, onde se permitiu o lucro, a propriedade privada e a acumulação de capital. Este modelo, a partir de 1987, fez a China liberar uma descomunal energia empresarial, tendo conseguido tirar segundo o Banco Mundial e o FMI, 700 milhões de pessoas da miséria para a classe média, em 30 anos, feito nunca obtido antes.

O Brasil hoje tem duas ZPEs em operação, a do Pecém (CE), que já conta com importantes indústrias como a Cia. Siderúrgica do Pecém, investimento de US$5,4 bilhões e um Hub de Hidrogênio Verde projetado. Em 2021, foi inaugurada a ZPE de Parnaíba (PI), focada em Biotecnologia, ceras de carnaúba, frutas processadas e grãos. São as primeiras a funcionar no país e existem mais 15 em projeto.

Ano passado, houve uma importante alteração na legislação brasileira, pela Lei n0. 14.184, que passou a permitir às ZPEs vender toda ou parte da sua produção no mercado externo ou no próprio país, nesse caso pagando os impostos normalmente. A legislação permite também que as ZPEs tenham áreas descontínuas até 30 km, movimentação de contas bancárias no exterior. Empresas de serviços também podem gozar de seus benefícios, entre outras melhorias que dão agilidade e atração.

“A ZPE contará também com importantes ganhos de eficiência, além do terreno já terraplanado, isenção tributária, proximidade de duas ferrovias e de duas rodovias, proximidade do Porto do Itaqui e do futuro Porto São Luís, oferta abundante de energia, matérias primas em grande quantidade”

Os principais impostos suspensos dentro do ambiente da ZPE são: imposto de importação, IPI, PIS e COFINS, AFRMM (Adicional de Frete da Marinha Mercante), ICMS, além da simplificação burocrática nos procedimentos de importação e exportação.

Investimentos e empregos – O Maranhão deseja, com a criação da ZPE, atrair o investimento produtivo, consequentemente a criação de empregos, empresas prestadoras de serviço e da circulação de bens e produtos. Para tanto, será utilizado o terreno já existente onde seria construída a refinaria Premium I da Petrobrás, que fracassou e deixou um legado de problemas já conhecidos.

O PIB estimado para o Maranhão, em 2020, foi de aproximadamente 100 bilhões de reais. Desse montante, 63,5% corresponde ao Setor de Serviços; 18,6% da Agropecuária e 17,9% da Indústria. O estado já havia criado uma ZPE, na ilha de São Luís, em 1993. Mas, infelizmente, o projeto não avançou e o objetivo não foi alcançado. Desta vez, a segunda tentativa conta com forte apoio do Governo estadual e vem sendo tocado com toda a máxima agilidade possível.

Já existem duas empresas âncoras confirmadas para o início da operação do empreendimento. Com elas haverá demanda para uma série de empresas menores que fornecerão bens e serviços para a operação industrial das mesmas. Os municípios, no entorno da ZPE, serão positivamente beneficiados. Esperamos que o fracasso da refinaria da Petrobrás seja compensado com essa zona de exportação, agora apoiada em bases mais realistas.

A ZPE contará também com importantes ganhos de eficiência, além do terreno já terraplanado, isenção tributária, proximidade de duas ferrovias (EFC e Transnordestina) e de duas rodovias, proximidade do Porto do Itaqui e do futuro Porto São Luís (ora em construção pelo Grupo Ligga/Raízen), oferta abundante de energia, matérias primas em grande quantidade como minério de ferro, alumina, alumínio, celulose, soja e milho. Haverá escritórios da Receita Federal no acesso à ZPE para facilitar o desembaraço, além de posto da Sefaz, Anvisa, etc.

O primeiro passo foi dado e todos os esforços em busca do sucesso do projeto serão feitos. Vamos agora trabalhar duro para tirar isso do papel.

 

 

Geraldo Cunha Carvalho é economista, mestre em Gestão de Empresas e secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos.

ELEIÇÕES CORECON-MA 2022

ELEIÇÕES CORECON-MA 2022

Conforme Resolução nº 2.106 do Conselho Federal de Economia – COFECON, de 30 de maio de 2022, Institui procedimentos e aprova o calendário referente ao processo eleitoral de 2022, e dá outras providências.

Divulgamos a relação contendo os nomes dos economistas que estão em condições de voto, aqueles que compões o Colégio Eleitoral Provisório em 08/08/2022:

ELEIÇÕES 2022 – COLEGIO ELEITORAL

RESOLUÇÃO Nº 503 de 13 de julho de 2022

Acesse aqui o Edital de Eleições

Chapas inscritas

Página da votação eletrônica: www.votaeconomista.org.br

Legislações Aplicáveis:

2.1. Lei Federal nº 1.411/1951, dispõe sobre a profissão de Economista.

2.2. Lei Federal nº 6.537/1978, altera dispositivos da Lei 1.411/1951.

2.3. Lei Federal nº 9.784/1999, regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

2.4. Lei Federal nº 13.105/2015, institui o Novo Código de Processo Civil.

2.5. Resolução nº 1.981/2017, aprova o regramento relativo ao procedimento eleitoral do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Economia, revoga a Resolução nº 1.954/2016 e demais disposições em contrário.

2.6. Resolução nº 2.106, de 30 de maio de 2022, institui procedimentos e aprova o calendário referente ao processo eleitoral de 2022, e dá outras providências.

Lançamento do Livro: Pandemia e Socioeconomia

Lançamento do Livro: Pandemia e Socioeconomia

Ontem (18/07/2022) foi publicado a obra organizada pelo CORECON-MA denominada Pandemia e Socioeconomia: os Impactos da COVID-19 no Brasil, Nordeste e Maranhão e está disponível para download no site da Editora da Universidade Federal do Maranhão de forma gratuita.

A obra foi construída pelos organizadores João Carlos Souza Marques – Presidente do CORECON-MA; Marcello A. Duailibe Barros – Vice Presidente do CORECON-MA; Wilson França Ribeiro Filho – Conselheiro e Economista da Fecomércio-MA e o Prof. Dr. Ricardo Zimbrão Affonso de Paulta – Professor do Departamento de Economia e do PPGDSE da UFMA. Sua construção foi pensando em trazer análises científicas sobre os impactos da pandemia ainda em 2020-2021, ponderando a realidade naquele período e para combater as inúmeras incertezas e fake news.

O livro reúne 51 autores de todo o Brasil abordando os mais diversos temas: relações internacionais, conjuntura econômica, mercado de trabalho, pobreza, finanças públicas e até mesmo abordagens filosóficas e teóricas de economia política.

“Acreditamos que a obra conglomere um amplo legado de contribuições para análise histórica dos efeitos da pandemia no ambiente socioeconômico sob a ótica de renomados autores brasileiros, como Antônio Lacerda – Presidente do Conselho Federal de Economia; Célia Carvalho – Presidente do GEFIN, do Foro Ibero-americano de Finanças Locais e sócio fundadora da AIFIL; Vilma Pinto – Diretora do IFI e professores pesquisadores como Tânia Bacelar, Marcio Pochmann, Maria Ozanira, Luiz Eduardo Simões e muitos outros colaboradores que vem ganhando destaque acadêmico e profissional.”

Ilustração. Carlos Mussi

Ilustração. Carlos Mussi

A contribuição e o legado da obra podem ser resumidos na introdução feita pelo Sr. Carlos Mussi diretor da CEPAL/Onu no Brasil.

Esperamos que além de deixar estudos para análises futuras, a obra, possibilite revisar as fragilidades da economia brasileira, nordestina e maranhense para se pensar em mecanismos menos fragilizados de desenvolvimento econômico e social, integração social e distribuição da renda.

Queremos que nossa obra contribua, acima de tudo, para o desenvolvimento do país à partir de análises e estudos científicos.

Faremos ainda divulgações de eventos de lançamento pela ABED, CORECON-MA, no Mês do Economista (agosto) e em outras plataformas e Estados. Os eventos serão junto com os autores ainda à definir.

Confira os títulos dos capítulos e autores abaixo:

APRESENTAÇÃO
Carlos Fialho Mussi

Capítulo 1. O CENÁRIO MUNDIAL: O mundo em pandemia
Luiz Eduardo Simões de Souza, Maria de Fátima Silva do Carmo Previdelli, Rodolfo Francisco
Soares Nunes

Capítulo 2. ACUMULAÇÃO DE CAPITAL, CAOS SISTÊMICO
E PANDEMIA: A Crise Final da Hegemonia Norte-Americana
Ricardo Zimbrão Affonso de Paula

Capa do KivroPandemia e Socioeconomia

Capa do Livro Pandemia e Socioeconomia: Os impactos da COVID-19 no Brasil, Nordeste e Maranhão

Capítulo 3. 2020 E O MARCO DA DÉCADA PERDIDA: Desafios da Política 

Econômica para o Desenvolvimento
Antônio Corrêa de Lacerda

Capítulo 4. OS DESAFIOS DO BRASIL DIANTE DA PANDEMIA: ANTECEDENTES E PERSPECIVAS
Lauro Chaves Neto

Capítulo 5. ENTRE O FEDERALISMO COOPERATIVO E O FEDERALISMO DE CONFRONTO: Os desafios da pandemia da covid-19 à jurisdição constitucional brasileira
Carlos Eduardo de Oliveira Lula

Capítulo 6. O DILEMA DA CONSOLIDAÇÃO FISCAL EM TEMPOS DE PANDEMIA
Célia Maria Silva Carvalho, Aline Chevrand Campos, Vilma da Conceição Pinto

Capítulo 7. INFRAESTRUTURA NO BRASIL: Da Mercadejação à Emancipação
Deborah Werner, Fábio Lucas Pimentel de Oliveira

Capítulo 8. AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO AO AVANÇO DA COVID-19 E OS EFEITOS NO MERCADO  DE TRABALHO NO BRASIL: Um paradoxo entre o isolamento social e a garantia do emprego?
Carlos Eduardo Nascimento Campos, José de Ribamar Sá Silva, Marcelo Virginio Melo

Capítulo 9. DO DECLÍNIO AO ACIRRAMENTO DA POBREZA NO BRASIL (2003-2020): Agravamento das desigualdades no contexto da COVID-19 e respostas do Estado Brasileiro para proteção social
Maria Ozanira da Silva e Silva, Márcio Pochmann,
Valéria Ferreira Santos Almada Lima, Talita de Sousa Nascimento Carvalho

Capítulo 10. A GUERRA DE MUNDOS: PANDEMIA, LUTA DE CLASSES E O FUTURO
Saulo Pinto

Capítulo 11. A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA COVID-19 NO BRASIL
José Geraldo Pimentel Neto, Diego Quintino Silva, Keilha Correia da Silveira, Edney Loiola,
Diego Maciel de Oliveira

Capítulo 12. IMPACTOS REGIONAIS DA PANDEMIA: Desafios e urgências à luz da trajetória recente da economia brasileira
Fabio Lucas Pimentel de Oliveira, Tania Bacelar de Araújo

Capítulo 13. EVOLUÇÃO DA ECONOMIA DO NORDESTE NO PERÍODO RECENTE
Airton Saboya Valente Junior, Hellen Cristina Rodrigues Saraiva Leão, Laura Lúcia Ramos
Freire, Wendell Márcio Araújo

Capítulo 14. A PANDEMIA DA COVID 19 EM MUNICÍPIOS DA NOVA FRONTEIRA AGRÍCOLA BRASILEIRA
Welbson do Vale Madeira, Leandro José Teixeira Barros

Capítulo 15. ECONOMIA DA PANDEMIA PELA ÓTICA DA EPIDEMIOLOGIA
Marcos Pacheco

Capítulo 16. OS IMPACTOS DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS SOBRE O EMPREGO, A RENDA E A DESIGUALDADE NO MARANHÃO: Uma análise dos primeiros dois trimestres de 2020
Alex Brito, Daniele de Fátima Amorim Silva, Francisco Mascarenhas Júnior,
Jersiton Tiago Matos

Capítulo 17. AS AÇÕES ESTRATÉGICAS EM MEIO A CRISE SANITÁRIA: A resposta do Maranhão a COVID-19 e suas implicações no tecido socioprodutivo
Dionatan Silva Carvalho, Talita de Sousa Nascimento Carvalho, Marlana Portilho Rodrigues
Santos, Anderson Nunes Silva, Leonardo Vinícius Cruz Moraes

Capítulo 18. DO BRASIL AO MARANHÃO: As mudanças de  paradigmas fiscais em meio à Pandemia da COVID-19
João Carlos Souza Marques, Marcello Apolônio Duailibe Barros, Marcelo de Sousa Santos,
Gianna Beatriz Cantanhede Rocha de Lima, Eduardo Henrique Santos Pereira

Capítulo 19. OS DESAFIOS DE SÃO LUÍS NA PANDEMIA: Um ensaio sobre o comportamento do nível de preços e do mercado de trabalho no ano de 2020
Wilson França Ribeiro Filho, Laura Regina Carneiro, João Eduardo Coutinho Melo

Capítulo 20. A PANDEMIA DO COVID-19 E O DESEMPENHO FISCAL DE SÃO LUÍS: Uma análise do resultado primário entre 2019 e 2020
José Lúcio Alves Silveira, André Luiz Lustosa de Oliveira

Novo Convênio: UNDB

Novo Convênio: UNDB

Ontem (17 de março) o Conselho Regional de Economia do Maranhão e o Centro Universitário UNDB firmaram convênio que concede descontos aos economistas nos cursos de pós graduação.

O termo de Convênio foi assinado pelo presidente do CORECON-MA, João Marques e a economista Raphaela Sereno, junto ao representante da UNDB.

A iniciativa visa a valorização da profissão do economista e fortalecer a carreira através do aprimoramento profissional. A UNDB é um dos centros universitários de referência no Estado do Maranhão.

O diálogo também abriu portas para possíveis parcerias futuras, palestras, aulas e eventos em conjunto com o CORECON-MA e os Economistas.

A condução da parceria institucional foi através da Comissão de Captação de Recursos e Convênios, intermediada pela Economia e Ex-Conselheira do CORECON-MA, Raphaela Sereno, que integra a comissão como economista externa.

Os descontos são de 35% à 40% e os cursos disponíveis podem ser consultados no link abaixo:

UNDB- ANEXO I- DESCONTOS- CORECON