“A PNADc/IBGE e a estagnação do mercado de trabalho brasileiro”, por Felipe de Holanda

“A PNADc/IBGE e a estagnação do mercado de trabalho brasileiro”, por Felipe de Holanda

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Na semana que se encerra foi divulgado pelo IBGE o relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a PNADc, referente ao trimestre móvel de janeiro a março de 2019, que revela uma radiografia bastante pessimista da dinâmica do mercado de trabalho no Brasil. Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, o contingente de pessoas ocupadas atingiu 91,87 milhões, um acréscimo de 1,59 milhões, ou uma variação positiva de 1,8%. Não obstante, aquele resultado ainda está 1,9% abaixo do primeiro trimestre de 2015, quando se registraram 92,02 milhões de ocupados no Brasil. E desde então, atingiram a idade ativa cerca de 6,65 milhões de brasileiros.

Quando se analisam os resultados segundo a distribuição na posição da ocupação e categoria de emprego, observa-se que no setor privado, o contingente de pessoas com carteira assinada cresceu em cerca de 81 mil pessoas, atingindo 32,92 milhões de pessoas – um acréscimo de apenas 0,2%, comparado com um crescimento de 466 mil pessoas no contingente de trabalhadores sem carteira assinada (para 11,12 milhões) – uma variação de +4,4%. Já o contingente de “Contas Próprias”? (trabalhadores sem vínculo empregatício), elevou-se a 23,75 milhões ao final do primeiro trimestre de 2019 – um acréscimo de 879 mil pessoas (+3,8%), sendo que 478 mil destas, classificadas como “sem CNPJ”?.

É importante consideramos que as contratações no setor público, registradas como “militares e estatutários”?, e também “com carteira”?, contribuíram com o acréscimo de pouco mais de 190 mil ocupações formais no período de 12 meses encerrados em março de 2019, enquanto que os “empregadores com CNPJ”? superaram o contingente dos “Sem CNPJ”? em cerca de 89 mil ocupações no mesmo período. Não obstante, observa-se que o acréscimo na ocupação ocorreu quase que totalmente através da expansão do trabalho informal, que atingiu ao todo cerca de 39,5 milhões de trabalhadores, perfazendo pouco mais do que 43% da população ocupada no 1° trimestre de 2019.

Quando se avaliam os resultados da PNADc relacionados aos grupamentos da atividade do trabalho principal, observa-se que a Construção Civil registrou o fechamento de 19 mil ocupações no ano encerrado em março de 2019, reduzindo o contingente de ocupados a 6,52 milhões de pessoas, comparados com 7,94 milhões no final de 2013. Já a Indústria Geral (exceto a Construção Civil), registrou a abertura de 83 mil novas ocupações no ano encerrado em março de 2019, atingindo11,67 milhões de ocupados, comparados a 12,37 milhões no final de 2013. Na outra ponta, os subsetores que registraram maior expansão nas contratações foram o de Administração pública, educação e saúde, com 502 mil novas ocupações (atingindo 15,98 milhões de ocupados) e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, com 417 mil novos ocupados, e ainda Serviços de Transportes, Armazenagem e Correios, com 202 mil novos ocupados.

Outros resultados de grande interesse na PNADc relativa ao trimestre janeiro a março de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018, apontam crescimento de 624 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas (para 6,77 milhões), além de um acréscimo de 256 mil pessoas desalentadas (que não procuraram ocupação por acreditarem que não teriam chance de sucesso) – para 4,84 milhões. Somados aos 13,39 milhões de desocupados (que procuraram ocupação sem sucesso, no período de referência) e aos 8,17 milhões impedidos de trabalhar por algum motivo, tem-se que o número de pessoas subutilizadas no Brasil foi superior a 28,32 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2019, nada menos do que 26,9% do total da força de trabalho.

Não resta dúvida que o elevado percentual de informalidade e de subutilização da força de trabalho, em um quadro de desmonte do investimento público e de desregulamentação das relações de trabalho, guarda estreita relação com o quadro de baixo crescimento da massa de rendimentos dos brasileiros, um dos fatores responsáveis pelo quadro de semiestagnação da atividade econômica no país.

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*Felipe de Holanda é professor Dr. do Departamento de Economia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e conselheiro do Corecon-MA.

Presidente do Corecon/MA e estudantes do Corecon Acadêmico alinham estratégias de atuação

Presidente do Corecon/MA e estudantes do Corecon Acadêmico alinham estratégias de atuação

Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (1°), na sede do Conselho Regional de Economia da 15ª região (Corecon/Maranhão), o presidente da entidade, Luís Augusto Espíndola alinhou estratégias de atuação com os estudantes que coordenam o Corecon Acadêmico.

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Foram discutidos variados assuntos de iniciativa das duas instituições. O objetivo é integrar as entidades e traçar metas em comum. Durante o encontro ficaram definidas as seguintes ações:

  1. Campanha de educação financeira nas escolas de ensino básico da rede estadual e do município de São Luís;
  1. Participação na Gincana Nacional de Economia a ser desenvolvida no transcorrer do XXIII Congresso Brasileiro de Economia – CBE que será realizado de 16 a 18 de outubro deste ano, em Florianópolis SC;
  1. Envolvimento do Corecon Acadêmico na formulação e execução das ações relativas à Semana do Economista 2019;
  1. Desenvolvimento de ações junto às organizações públicas e privadas visando oportunizar novos estágios para estudantes de economia no estado do Maranhão.

Representando o Corecon Acadêmico, participaram da reunião o presidente Vinícius Coimbra; a tesoureira, Brenda Neves; a coordenadora de Comunicação, Fernanda Thomaz; e os conselheiros Ramón Rodrigues e Matheus Pedrosa. Todos acadêmicos de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Cofecon transmite palestra “Perspectivas para a economia” ao vivo via Facebook

Cofecon transmite palestra “Perspectivas para a economia” ao vivo via Facebook

As economistas Daniela Magalhães Prates e Maria Helena Lavinas de Morais debaterão “Perspectivas para a economia brasileira”? na abertura da 689ª Sessão Plenária do Cofecon. O debate acontecerá na próxima sexta-feira (22/03), das 9h30 às 12h30, na sede do Cofecon, em Brasília. O evento será transmitido ao vivo pela página do Cofecon no Facebook. Confira abaixo o currículo das debatedoras:

Daniela Magalhães Prates

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Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo – USP (1992), mestrado (1997) e doutorado (2002) em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, com bolsa-sanduiche da Capes (de maio de 2000 a maio de 2001) na Universidade de Paris 13 sob orientação do prof. Dominique Plihon. É professora associadada da UNICAMP, ministrando disciplinas nas áreas de Economia Internacional e Macroeconomia Aberta na graduação e na pós-graduação, sendo responsável pela disciplina de Economia Internacional no Mestrado de Teoria Econômica. Atualmente, é editora-chefe da revista Economia e Sociedade. Foi professora-visitante nas Universidades de Pretória (novembro de 2010) e Paris 13 (em janeiro-fevereiro de 2011) e pesquisadora-visitante na Frei Universitat Berlin (dezembro de 2012 e novembro de 2013), na HTW Berlin (janeiro 2013 e dezembro de 2015) e na Universidade de Cambridge (setembro de 2016 a junho de 2017, com Bolsa de Pesquisa no Exterior da Fapesp). Suas principais áreas de pesquisa são: Economia Internacional, com ênfase em sistema monetário e financeiro internacional; Macroeconomia Aberta, Economia Monetária e Financeira; e Economia Brasileira.

Maria Helena Lavinas de Morais

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Lena Lavinas graduou-se em Economia pelo Institut d”™Etudes pour le Développement Economique et Social – Université Paris I (Pantheon-Sorbonne) (1976), e obteve seu mestrado (1979) e doutorado (1984) no Institut de Hautes Etudes d”™Amérique Latine – Universite Paris III (Sorbonne-Nouvelle). Foi fellow do Wissenschaftskolleg zu Berlin (Institute for Advanced Study) entre 2016 e 2017. Em 2013, foi professor-visitante e pesquisador-visitante no Program in Latin American Studies de Princeton University. Foi fellow no Programa desiguALdades.net, da Frei Universität em Berlim, em 2012. Foi igualmente, e por duas vezes, professora-visitante do Dep. de Planejamento Urbano e Regional da University of California Los Angeles (UCLA) e da cátedra Simon Bolivar do Institut de Hautes Etudes d´Amérique Latine. De 1993 a 2000 foi pesquisadora senior do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) na Diretoria de Políticas Sociais. De 2000 a 2003, trabalhou como analista senior na Diretoria de Proteção Social da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra. É atualmente professora titular do Instituto de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, lecionando na graduação e na pós-graduação, nas disciplinas de Economia do Bem-estar e Avaliação de Políticas Públicas e Programas Sociais. Desenvolve vários projetos de pesquisa nas seguintes áreas de concentração: avaliação de programas sociais de combate à pobreza; análise de impacto dos programas de transferência de renda; desigualdades de gênero e mercado de trabalho; sistemas de proteção social em perspectiva comparada; política social e desenvolvimento econômico; sistemas de informação e gestão pública. É também membro do Comitê Científico da Cátedra Bernard Maris, da UNESCO desde 2015 e pesquisadora fellow do Brazil Research Center at the Lateinamerika-Institut, da Freie Universität, Berlin (2015). E desde 2016 se tornou Fellow do Wissenschafstkolleg de Berlin (Institut of Advanced Study)

Fonte: Cofecon

Corecon-MA prestigia posse do economista Luís Fernando como secretário de Estado

Corecon-MA prestigia posse do economista Luís Fernando como secretário de Estado

Membros da diretoria do Conselho Regional de Economia da 15ª Região (Corecon-Maranhão) participaram na última sexta-feira (15) da posse do ex-prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva, que renunciou à Prefeitura para assumir a Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (Sepe).

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Ao lado de economistas conselheiros, o presidente do Corecon/MA, Luís Augusto Espíndola participou do ato de posse no auditório do Palácio Henrique de La Rocque.

Luís Fernando Silva é formado em Economia e Ciências Contábeis, é professor universitário e auditor. O ex-prefeito também acumula experiência em gestão pública, ele foi por oito vezes secretário de Estado.

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O Corecon/MA fica lisonjeado em ter participado da posse do novo Secretário, ao tempo em que o parabeniza por esta trajetória.

Profissionais e estudantes debatem a conjuntura local e nacional no I Encontro Maranhense de Economia

Profissionais e estudantes debatem a conjuntura local e nacional no I Encontro Maranhense de Economia

Este ano deve entrar para a história das Ciências Econômicas no Maranhão. Nos dias 23 a 24 de maio de 2019, o Conselho Regional de Economia da 15ª Região (Corecon/MA) e o Departamento de Economia da Universidade Federal do Maranhão (DECON-UFMA) realizam o I Encontro Maranhense de Economia.

Com o tema ”˜Repensando as Estratégias do Desenvolvimento do Maranhão”™, o Encontro deve reunir estudantes, professores, empresários, representantes da sociedade civil e da administração pública .

Os eixos temáticos do evento são: a) Trabalho e Renda, b) História Econômica e Economia Política, c) Política Econômica e Finanças Públicas, d) Agropecuária, Território e Desenvolvimento Rural, e) Negócios, Turismo, Inovação e Sustentabilidade.

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A finalidade é estimular o estudo sobre temas relevantes para a conjuntura social maranhense e consolidar bases para o desenvolvimento socioeconômico local.

Na programação, minicursos, conferências, lançamentos de livros, mesas redondas, apresentação de trabalhos e de grupos.

É possível participar do encontro como ouvinte ou submeter trabalho autoral para apresentação durante o evento.

Interessados podem se inscrever no site www.eme.ufma.br nas categorias Comunicação Oral, Pôster e Minicurso. Cada participante pode se inscrever em até duas categorias, desde que sejam diferentes.

O evento será sediado no Centro Pedagógico Paulo Freire, na UFMA. A submissão dos trabalhos pode ser feita até o dia 31 de março.

O valor da inscrição para economistas é R$ 50,00 e para estudantes R$ 30. No dia 05 de maio encerra o prazo para pagamento daqueles que tiverem seus trabalhos aprovados. Inscritos como ouvintes poderão ter acesso a toda a programação.

Os trabalhos submetidos ao I Encontro Maranhense de Economia deverão observar as normas específicas das diversas atividades científicas. No ato da inscrição, o cadastro será feito com o número do CPF.

Mais informações sobre o evento no email deconufma@gmail.com ou pelos telefones (98) 3272- 8228 ou 3272- 8429.

Acesse aqui o site do evento para fazer sua inscrição ou conferir a programação completa

Corecon/MA emite nota de pesar pelo falecimento do economista e ex-ministro Reis Velloso

Corecon/MA emite nota de pesar pelo falecimento do economista e ex-ministro Reis Velloso

NOTA DE PESAR

Brasilia - O economista e fundador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), João Paulo dos Reis Velloso, faz palestra em comemoração aos 47 anos do Ipea, na sede do Instituto.  tema Brasil: novo modelo de desenvolvimento e era de grandes oportunidades.

Brasilia – O economista e fundador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), João Paulo dos Reis Velloso morreu nesta terça-feira, 19 de fevereiro

O Brasil está de luto com a morte no Rio de Janeiro, na terça-feira, 19/fev, aos 87 anos, do ilustre economista piauiense João Paulo dos Reis Velloso. O Conselho Regional de Economia do Maranhão (CORECON-MA) vem, com pesar, informar a todos os Economistas do Maranhão a lamentável perda.

Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e mestre pela Yale University, Reis Velloso foi destacado economista durante o regime militar, exercendo o cargo de Ministro do Planejamento nos governos Médici e Geisel.

Reis Velloso participou do governo desde a década de 60, no período conhecido como ‘Milagre Brasileiro’, no qual o país alcançou elevadas taxas de crescimento econômico e resistiu aos choques do petróleo. Foi um dos formuladores dos Planos Nacionais de Desenvolvimento – PNDs e fundador do IPEA.

Corecon/MA e Associação Comercial do Maranhão articulam parcerias institucionais

Corecon/MA e Associação Comercial do Maranhão articulam parcerias institucionais

Com o objetivo de estabelecer parcerias institucionais para eventos culturais, científicos e de capacitação profissional, membros da diretoria do Conselho Regional de Economia da 15ª Região (Corecon/MA) estiveram reunidos no final da tarde desta quarta-feira (13), com representantes da Associação Comercial do Maranhão (ACM), na sede da Associação.

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O encontro contou com as participações de Luiz Espíndola e Felipe Mussalém, presidente do Corecon/MA e da ACM, respectivamente.

O anfitrião recebeu a comitiva do Corecon/MA com especial acolhida. Felipe Mussalém concordou com as propostas apresentadas. Para formalizar os entendimentos, um Termo de Cooperação Técnica será firmado entre as duas instituições.

Quem também participou da reunião foi a ex-presidente do Corecon-MA, Dilma Pinheiro, economista que atualmente faz parte do Conselho Superior da ACM.

O vice-presidente do Corecon/MA, Éden do Carmo Jr e os economistas conselheiros Eduardo Campo e Clodomir Ladeira contribuíram com o diálogo entre as instituições.

Heric Hossoé é empossado conselheiro federal e Corecon-MA apresenta pleitos em Brasília

Heric Hossoé é empossado conselheiro federal e Corecon-MA apresenta pleitos em Brasília

Na noite da última quinta-feira, 31, em solenidade realizada no Hotel Nacional, em Brasília, o economista Heric Santos Hossoé foi empossado conselheiro federal do Conselho Federal de Economia (Cofecon) para representar o Maranhão durante o biênio 2019-2020.

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Da esquerda para a direita: Luíz Augusto Espíndola, presidente do Corecon-MA; Antônio Corrêa de Lacerda, vice-presidente do Cofecon; Wellington Leonardo da Silva, presidente do Cofecon e Heric Hossoé, conselheiro federal

O ato também marcou a recondução de Wellington Leonardo da Silva ao cargo de presidente do Cofecon e a posse de Antônio Corrêa de Lacerda como vice-presidente da autarquia, bem como de toda a diretoria do Conselho Federal.

No mesmo dia, o presidente do Conselho Regional de Economia da 15ª Região (Corecon-MA), Luiz Augusto Espíndola se reuniu com presidentes dos Conselhos Regionais de todo o país para apresentar propostas e fazer um balanço das ações desenvolvidas em cada Corecon.

Ao final desta reunião, os presidentes dos Corecon”™s elaboraram relatório com o conjunto dos pleitos apresentados. No dia seguinte, as sugestões foram apresentadas à Diretoria do Cofecon, com explica o presidente Espíndola.

“Nessa reunião posterior foi apresentado esse relatório, que foi lido, debatido e submetido à votação. O que foi aprovado ficou registrado e alguns pontos foram alterados em uma nova reunião, desta vez apenas entre a Presidência do Cofecon e os conselheiros federais”?, esclarece.

Perfil de conselheiro federal

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Heric Hossoé (primeiro da direita para a esquerda) durante sua posse no Cofecon

Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Maranhão (2008), Heric Hossoé é mestre e doutor em Políticas Públicas, também pela UFMA. Atualmente é professor do Departamento de Economia da mesma universidade.

Antes de ser eleito conselheiro federal, Heric ocupou a Presidência e a Vice-Presidência do Corecon-MA.

Tem experiência na área de Economia e Administração, com ênfase em Economia Aplicada, Planejamento Econômico, Procedimentos Administrativos e Políticas Públicas.