Reflexões de um professor

Prezados professores e dirigentes do DECON, permitam-me dizer conforme segue.

Estou dedicado à nossa educação, pioneiro que fui das primeiras Escolas de nível superior ligadas ao Estado, depois FESMA e atual UEMA, entre 1968 a 1983. Era professor fundador-titular ministrando a disciplina Teoria Econômica.

Desde 1978, primeiro como professor colaborador e depois, desde 1981, como professor concursado e até 1997, quando me aposentei, ensinando as disciplinas Moeda e Bancos (atual Economia Monetária) e Mercado de Capitais, principalmente.

Durante todo esse tempo tive por meus alunos, muitos atualmente doutores e professores, a responsabilidade de ensinar e, de certa forma, educar, o melhor carinho e dedicação.

Creio que plantei em terreno fértil e os frutos colhidos foram compensadores. Passado mais de vinte anos, entretanto, tudo mudou

Mesmo depois de aposentado fiz questão de não me afastar da Universidade. Tive livros editados pela EDUFMA e tentei lançar um deles, bilíngue, “Desafios/Challenges”, nos Estados Unidos, mas ainda não consegui; outro dos livros, também bilíngue, “Crônicas/Chroniques”, lancei em Lyon e Coimbra.

Tentei mobilizar o DECON e o CORECON, para realização de uma pesquisa acadêmica, ainda pertinente ao tema abordado por “D/C” e carente de argumentos mais atualizados, também não consegui.

Sinto que há uma desmotivação geral, um desânimo, que acabará sepultando todas essas iniciativas.

Essas reflexões estou compartilhando com alguns professores, com a APRUMA e o Reitor.

Saudações universitárias. Prof. Brandão, 87 anos, decano dos economistas maranhenses e membro Honorário das Academias de Letras ACL, ALL e AMCJSP.